sábado, 12 de abril de 2008

Sobre o tempo...

Sei que parece loucura apresentar Dalida e Nana Caymmi no mesmo post, mas proponho reservarmos quaisquer pré conceitos e simplesmente nos deixarmos levar pela sensibilidade, seja ela transmitida pela profundidade da Nana ou pela tristeza brega porém realista da Dalida.

Enjoy!

Resposta ao Tempo (Nana Caymmi)

Composição: Aldir Blanc/Cristovão Bastos

Batidas na porta da frente
É o tempo
Eu bebo um pouquinho
Pra ter argumento…

Mas fico sem jeito
Calado, ele ri
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar
E eu não sei

Num dia azul de verão
Sinto o vento
Há fôlhas no meu coração
É o tempo…

Recordo um amor que perdi
Ele ri
Diz que somos iguais
Se eu notei
Pois não sabe ficar
E eu também não sei…

E gira em volta de mim
Sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro
Sozinhos…

Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto…

E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Pra tentar reviver…

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer…

Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto…

E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver…

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, e ele não vai poder
Me esquecer…

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer…


C’est fini la comédie (Dalida)

Composição: J.Palmer, K.Ricanek, A.La-Bionda, P.Delanoé

C’est fini, c’est fini la comédie
Tout avait commencé comme une pièce à succès
Dans le décor tout bleu d’un théâtre de banlieue
Nous n’étions que nous deux

On s’est aimé longtemps au point d’oublier le temps
Qui tout au long des scènes transformait les joies en peine
Il a gagné le temps, il est content
Quand il nous voit chacun de son côté comme des étrangers
Nous n’avons plus en commun que les mots quotidiens
Le décor n’a pas changé mais les acteurs n’ont rien à jouer

Il faut baisser le rideau
C’est fini, c’est fini la comédie
On était bien parti éternité garantie
On était seuls au monde devant nous la route longue
Pas de sens interditIl a gagné le temps, il est content
Quand il nous voit chacun de son côté comme des étrangers
Nous n’avons plus en commun que les mots quotidiens
Le décor n’a pas changé mais les acteurs n’ont rien à jouer

Il faut baisser le rideau
C’est fini, c’est fini la comédie
Tout avait commencé comme une pièce à succès
Dans le décor tout bleu d’un théâtre de banlieue
Nous n’étions que nous deux

C’est fini
C’est fini la comédie.

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