sábado, 12 de abril de 2008

Das mortes que há na vida

Só os sonhos me permitem

Frações medidas de alma em euforia

Nos dias claros me vejo cindida

Tanta morte há na lida!

E de repente já não há lar

A labuta não me aflige

(sequer fatiga)

Me vejo ébria

E sou livre

Mas num minuto de percepção

Se esmaece a fantasia

Me vejo sóbria

E sou triste

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