terça-feira, 4 de agosto de 2009

Descobrindo a África


Uma pequena e prazerosa tarefa que me dispus a fazer em Lisboa foi comprar alguns livros de autores africanos lusôfonos. Não que a minha curiosidade fosse enorme, afinal há tantos de qualidade no Brasil que acaba faltanto tempo para que essa curiosidade aflore.
Perguntei à Veerle e à Teresa a respeito. Indicaram-me três autores: Agalusa, angolano; Pepetela, também angolano e Mia Couto do Moçambique.
Ando lá pelos três quartos da Conjura, de Agalusa. Pensava que as diferenças liguísticas fossem maiores. Que nada, entende-se tudo. Aprendo um pouquinho mais sobre a Angola, sobre as crenças do povo e sobre a consciência e o pensamento político desses africanos. Ainda é cedo para um parecer, mas o processo tem sido muito agradável.
Não comprei nenhum livro do Pepetela. Não que as contra-capas não tenham me atraído. Acontece que os euros já se esgotavam e as contra-capas de Mia Couto me conquistaram mais profundamente. Deste só li um conto e alguns poemas por hora. Mas já posso dizer que é de uma criatividade linguística realmente refinada e de uma sensibilidade aguçadíssima.
Feliz da vida estou eu com meus livros africanos. Como passei tanto tempo sem a África?!
"Chaminé em minha casa seria para entrar o céu e não para sair fumaça." (Mia Couto)

2 comentários:

  1. Para quem termina julho e inicia agosto, os africanos são uma companhia.

    Espero que leve um bom papo com eles!

    Calebe Morais

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