sexta-feira, 31 de julho de 2009

blah

Já não sei o que há de tão contagioso na preguiça. Será que a preguiça é um acompanhamento da vida confortável, da felicidade? Tudo indica que sim.
Com a mente vazia e a agenda livre cultivo vícios
outrora intoleráveis. Manias que vão se arraigando cada vez mais profundamente na falta do que fazer.
Ora, que seca. Mas é o que se passa.
Um ano e meio de venlafaxina e a estabilidade humorística permanece, mas a concentração, a inspiração... ah, essas viraram história.
Dias tranquilos, cinzentos e insossos já foram, por vezes, muitas vezes, fonte de inspiração. Hoje são apenas dias. Períodos e mais períodos de 24 horas preenchidos de pequenas coisinhas do dia-a-dia, de programas inúteis de TV, de refeições solitárias, de tarefas de casa. Ai, que seca.
Bem, levantemos a bunda do sofá e tentemos fazer algo menos inútil.

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