segunda-feira, 11 de maio de 2009

Pensava em altos e baixos. Nos obstáculos e nos desafios. Pensava mesmo era nos tais dos porquês. Tão misteriosos, velados, tão essencialmente indecifráveis. Fico inutilmente tentando justificar cada pulsar de cada coração. Será que ao menos há porquês? Confesso que tenho lá um pé atrás com essa crença que tantos defendem com forte veemência.
Organismos biológicos, peso físico, células que se desenvolvem, enzimas, proteínas, ações e reações meramente químicas ou mecânicas. Já dizia Alberto Caeiro: "O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério! O único mistério é haver quem pense no mistério. (...) Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores?"

Nenhum comentário:

Postar um comentário