sexta-feira, 10 de abril de 2009

Náusea

Cansaço.
Excesso tem sido uma máxima no meu cotidiano contraditoriamente vazio.
Comprimidos a goles secos. Excessiva sensibilidade estomacal e mental.
Ânsia literária e ânsia física provenientes de Oscar Wilde, Pasternek e venlafaxina. Da última só anseio me libertar. E que passem as náuseas! É sintomático que cresçam as ânsias metafísicas, mas fazer o quê? Viver com elas. Convivê-las.
Tomam forma num vidro de xâmpu, fluem sempre, incessantemente, incansavelmente paralelamente às tarefas diárias e, eventualment
e, estravazam-se num riso exagerado, numa lágrima sentida ou num sonho pesado e encharcado de suor. Um alívio inconsciente.
Passem!

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