quarta-feira, 2 de julho de 2008

(d)Existindo

"Todo ente nasce sem razão, se prolonga por fraqueza e morre por acaso".
Sartre

"O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio... "
Trecho de Aniversário de Álvaro de Campos

"Concomitantemente aprendi que se perde sempre. Só os Salafrários pensam que ganham. (...) vou sobreviver a mim mesmo. Comer, dormir. Dormir, comer. Existir lentamente, suavemente, como essas árvores, como uma poça d'água, como o banco vermelho do bonde".
Sartre

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