O
tempo de Natal sempre traz à tona o lembranças, emotividade e estresse.
Sim, acho até que este último é o que aflora com mais facilidade e
frequência na estação de Noel. Compras, trânsito, decisões sobre o
menu, presente do amigo secreto, cartões e... enfeites! A minha
paciência com a decoração de Natal ainda precisa evoluir. Apesar de
termos apenas um Natal por ano, as decorações começam a aparecer em
outubro e duram até... bem, depende. A decoração de algumas ruas e
avenidas pode permanecer e perecer por meses!
Um
dia desses, enquanto fazia compras com a minha mãe, nos lembramos de
algumas passagens engraçadas da festa de Natal da família. Antes do
relato, no entanto, é preciso explicar o formato da nossa festa de
Natal: família tradicional e conservadora para os dias atuais,
católica, especialmente unida nas principais datas cristãs, 4 gerações,
mais de 50 pessoas de idades que variam de meses a 94 (quase 95) anos,
e por aí vai. Acho que já deu para ter uma ideia. Antes da ceia
recebemos a visita do Papai Noel, assistimos à peça da natividade
interpretada pelas gerações mais novas, rezamos e cantamos "Noite
feliz". Após esse ritual podemos cear e revelar o amigo secreto. Ufa...
Isto
posto, vamos à lembrança. Natal passado Tio Paulino, cuja idade ninguém
sabe ao certo, mas que deve estar entre 85 e 90 anos, deu ao seu amigo
secreto um... um... um macaco hidráulico. Mais surpreendente que isso
foi o fato da Tia Evany, esposa do Tio Paulino, também fazer o mesmo.
Ai ai ai, essa foi de matar.
Esse
ano, como nos últimos três, sorteamos o amigo secreto pela internet.
Foi um tal de mensagem anônima para um e para outro, um sarro. Alguém,
que mais tarde revelou ser a Gabriela, mandou uma mensagem em que se
dirigia ao seu amigo secreto como "caríssimo". Pronto, todo mundo
começou a chamar a todos de caríssimo. Tivemos até mensagens em que
alguém reclamava não ter recebido nenhuma mensagem, nem do caríssimo.
O Natal pode ser penoso, mas é divertido lembrar dele.