Há tanto tempo não escrevo no blog que chego a me sentir até tímida. Assim são as coisas: o tempo passa, as tarefas diárias e rotineiras nos afastam de pequenos prazeres e, quando finalmente nos damos conta, choramos o prejuízo e tentamos nos readaptar. Vamos lá.
No entanto, o título escolhido para esta postagem não está relacionado apenas à minha volta ao blog; quero falar da volta de uma pessoa muito querida.
Meu primo Adolfo, Fofo, desde os meus tenros anos de adolescência, foi, de certa forma, um líder. Apresentou-me à bandas e canções diversas. Afinou, assim, os meus ouvidos para que fossem capazes de distinguir inusitada profundidade de superficiais e apelativas novidades. Mesmo essa profundidade, hoje, nos parecendo tão óbvia e mássificada. Contribuiu para o traçado dos meus caminhos literários, preparando minhas veias para aflorarem e motivando a libertação da minha, então, dormente e escondida sensibilidade. E, verdade seja dita, ajudou-me imensamente na angustiante e incansável lida com a nossa numerosa, tradicional e católica família.
Os anos foram passando e nossas vidas tomaram rumos distintos, não só geograficamente. Eis que depois de longos invernos nos reencontramos e nos conhecemos novamente. Agora adultos. Donos dos nossos narizes, das nossas contas, dos nossos mundos individuais e já tão libertos de correntes familiares.
Que influências essa retomada nos trará? As melhores, tenho certeza.
Meu primo Adolfo, Fofo, desde os meus tenros anos de adolescência, foi, de certa forma, um líder. Apresentou-me à bandas e canções diversas. Afinou, assim, os meus ouvidos para que fossem capazes de distinguir inusitada profundidade de superficiais e apelativas novidades. Mesmo essa profundidade, hoje, nos parecendo tão óbvia e mássificada. Contribuiu para o traçado dos meus caminhos literários, preparando minhas veias para aflorarem e motivando a libertação da minha, então, dormente e escondida sensibilidade. E, verdade seja dita, ajudou-me imensamente na angustiante e incansável lida com a nossa numerosa, tradicional e católica família.
Os anos foram passando e nossas vidas tomaram rumos distintos, não só geograficamente. Eis que depois de longos invernos nos reencontramos e nos conhecemos novamente. Agora adultos. Donos dos nossos narizes, das nossas contas, dos nossos mundos individuais e já tão libertos de correntes familiares.
Que influências essa retomada nos trará? As melhores, tenho certeza.
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