
Folhas amareladas, forte aroma de passado e capas que já se desintegram. Pouco importa. Tomei-o em minhas mãos e tomou-me a profundidade, a genialidade das descrições, dos dosados bocados de filosofia descritos com tanta naturalidade.
Em meio a longos e impronunciáveis "...vitches" e "...vovs" encontram-se paisagens lacônicas, inexplicáveis fragmentos poéticos e pensamentos singelos de tão verdadeiros.
Que descoberta feliz!
"Para buscar a verdade é preciso ser só e romper com todos os que não a amam o bastante. Haverá algo no mundo que mereça fidelidade? Pouquíssima coisa".
Trecho de O doutor Jivago de Boris Pasternak.
O melhor de tudo é que essa foi a coisa menos feliz que me aconteceu neste final de semana...
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